Novo ciclo de gestão com método, organização, integridade e preparo

Betim vive um momento que marca uma virada estrutural em sua forma de governar. O encontro técnico realizado nessa quarta-feira (26), no auditório do Centro Administrativo, com a equipe do Instituto Áquila, reforçou a decisão da cidade de avançar com método, organização e responsabilidade.

 

Desde minha primeira passagem pela Prefeitura de Betim, em 2001 — ainda como assessor direto do então prefeito Carlaile Pedrosa —, testemunhei ciclos de descontinuidade. Projetos nasciam, mas não se sustentavam; obras começavam, mas não se concluíam; iniciativas promissoras se perdiam no meio do caminho.

 

Isso deixou marcas profundas, fragilizou a confiança institucional e comprometeu a capacidade de execução do poder público.

 

Quando reassumimos a gestão, encontramos uma estrutura pública que demandava reconstrução.

 

O parque tecnológico está defasado: faltam softwares, equipamentos e condições mínimas para uma administração moderna. Não há, ainda, uma base de dados confiável para orientar diagnósticos, prioridades e decisões técnicas.

 

Tampouco existe um ambiente planejado para fomentar a inovação, reunindo empresas, universidades, centros de pesquisa e órgãos do governo para promover colaboração e desenvolvimento.

 

Essa realidade compromete resultados em várias frentes. A Ecos, responsável por executar projetos fundamentais, passou quase dois anos sem licitar nenhuma obra, deixando R$ 400 milhões parados enquanto a cidade precisava de intervenções urgentes.

 

E a folha de pagamento — somando servidores ativos e o Ipremb — alcança valores de grande impacto, exigindo rigor, responsabilidade e escolhas técnicas firmes.

 

Foi diante desse cenário que iniciamos um processo profundo de reorganização administrativa.

 

Estruturamos fluxos internos, criamos a Secretaria de Gestão e Finanças, reconstruímos relações institucionais, restabelecemos o diálogo com os órgãos de controle externo — como o TCE, o TCU e o Ministério Público —, regularizamos contratos, reabrimos contas e devolvemos previsibilidade e planejamento à máquina pública.

 

Em menos de um ano, Betim elevou sua nota de Capacidade de Pagamento, a Capag, de C para A, resultado de um trabalho técnico rigoroso de revisão contábil e alinhamento com as normas do Tesouro Nacional e do Tribunal de Contas do Estado.

 

Também neste ano consolidamos o Selo Ouro de Transparência e estamos em vias de obter o Selo Diamante.

 

Avançamos, ainda, na qualidade das informações fiscais enviadas ao Siconfi: revisamos toda a documentação de 2024, saímos da nota D para B e seguimos trabalhando para alcançar a nota A em 2025.

 

Essa reorganização administrativa veio acompanhada de uma transformação cultural. Modernizamos ambientes de trabalho, implantamos o Google Space, fortalecemos fluxos de inovação e criamos o Beta30, conduzido pela Fundação Beta — projeto que ganhou projeção internacional ao ser selecionado para um evento da ONU.

 

Painéis de gestão passaram a orientar decisões, e soluções digitais como Fila da Regulação Online, Medicamentos na Palma da Mão, UPA em Tempo Real, o Dashboard de Educação Inclusiva e o Regionais Conectadas aproximaram tecnologia, eficiência e atendimento direto ao cidadão.

 

Com essa base consolidada e uma cultura administrativa em evolução, Betim está preparada para um novo salto. E é nesse contexto que chega o Instituto Áquila.

 

O Áquila não vem para começar nada do zero. Ele chega para acelerar, aprofundar e consolidar o que já está sendo construído.

 

Sua missão é transformar organização em agilidade, método em rotina, metas em cultura institucional e capacidade técnica em resultados permanentes.

 

A parceria traz clareza de processos, disciplina gerencial, indicadores públicos, painéis de acompanhamento e o rigor necessário para que a gestão funcione de maneira integrada, eficiente e transparente.

 

Isso posiciona Betim entre as cidades mais bem geridas do país. Significa acessar benchmarking constante, trocar soluções que já se provaram exitosas, trazer as melhores práticas e submeter a administração a padrões de excelência que não permitem retrocesso.

 

Estamos falando de governar com critérios, evidências, parâmetros de alto desempenho e otimização de recursos. Nossa perspectiva é garantir, com esse trabalho, uma economia estimada em R$ 100 milhões aos cofres públicos.

 

Todo esse movimento se conecta ao Plano Betim 90, que projeta mais de R$ 1 bilhão em investimentos até 2028. Com os recursos da Vale, estamos tirando do papel projetos aguardados há anos, como a UPA Teresópolis, o Viaduto Teresópolis–Laranjeiras, o retrofit do Centro, a reforma do Hospital Regional, a passagem de nível no Alterosas e as bacias da Citrolândia. Com o segundo pacote, avançaremos em saneamento, esgoto e obras estruturantes que elevam a qualidade de vida da cidade.

 

Ao mesmo tempo, com a credibilidade dos indicadores conquistados, Betim retomou — com juros menores, carência ampliada e melhores condições — o diálogo com instituições de financiamento.

 

Com o BNDES, vamos avançar nos projetos de cidade inteligente, mobilidade e segurança. Com o BDMG, faremos a atualização da planta imobiliária, que é de 2010, por meio do georreferenciamento.

 

Com a Caixa Econômica, estamos estruturando operações que reorganizam o patrimônio municipal e viabilizam o novo Centro Administrativo.

 

A chegada do Instituto Áquila representa, portanto, a consolidação de um novo ciclo. Não substitui o que foi feito — fortalece. Não rompe o caminho construído — aprofunda. Não inaugura uma agenda isolada — integra-se a um processo maior de organização, inovação e responsabilidade com o dinheiro público.

 

A presença do consultor-sócio Leonardo Rischele, da consultora-sócia Natália Godoy e do cofundador e presidente do Instituto, Raimundo Godoy, nesse encontro, reforça a qualidade técnica e a seriedade dessa parceria.

 

Betim consolida, assim, uma virada estrutural que deixa para trás o tempo das incertezas e inaugura um período de entrega planejada, de gestão com método e de resultados que permanecem.

 

Porque governar é garantir que cada decisão, cada obra e cada política pública não seja apenas a ação de um mandato, mas a herança de uma cidade que decidiu fazer diferente – e fazer melhor.

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